sexta-feira, março 28

DURANTE MESES FOI DEBATIDO A FUSÃO, COM MUITOS FATOS MAS... VAI TER INVESTIMENTO? VAI GERAR EMPREGOS? OU OPERAÇÃO CABRAL, VÃO OS LUCROS GERADOS PELOS ESCRAVOS DE TODAS AS CORES TERCEIRIZADOS OU NÃO. ( Opinião Reginaldo)

Fundos: Na Oi, JP vê diferença e consultorias aprovam fusão 
Permanece intenso o debate no mercado sobre a fusão entre Oi e Portugal Telecom, à medida em que se aproxima a assembleia de acionistas que avaliará o tema, dia 27. Ontem consultorias internacionais de voto manifestaram-se a favor da operação. E o J.P Morgan destacou uma certa diferença nas informações prestadas pela Oi no Brasil e pela Portugal Telecom à SEC, o regulador americano, sobre a garantia firme dada pelos bancos à oferta de ações. 
A consultoria de voto Glass Lewis avaliou que a capitalização prevista para a nova empresa vai melhor a situação crítica da estrutura de capital atual da companhia. E disse não ver grandes motivos para questionar o laudo apresentado pelo Santander para os ativos da Portugal Telecom que serão aportados no aumento de capital. Mas também apontou que faltou à Oi transparência na divulgação do processo pelo qual o conselho da empresa concluiu que essa alternativa de reestruturação era a melhor opção entre outras eventualmente disponíveis. Ela aconselhou aos acionistas da Oi a aprovar a operação. A ISS fez a mesma recomendação favorável para os acionistas da Portugal Telecom. 
A equipe de análise do J.P. Morgan na Europa divulgou relatório afirmando que, "curiosamente" no documento que encaminhou à SEC, a Portugal Telecom afirmou que, até o momento, a Oi não tem qualquer acordo com nenhum subscritor que os obrigue a comprar ações da empresa no aumento de capital. Conforme prospecto preliminar da oferta divulgado pela Oi à CVM, 14 bancos deram garantia de colocação para a operação, porém ela é um pouco mais frágil do as concedidas em outras ofertas. Em 2013, em ofertas com esse mecanismo tinha preço e quantidade fixadas para a compra. Na oferta da Oi não há valores definidos e ela passará normalmente pelo processo de formação de preços no mercado. Se não houver demanda suficiente, os bancos definirão o preço e ficarão com a quantidade necessária de ações. 
Mas esse contrato só será de fato assinado quando a oferta estiver andamento. Os analistas do J.P. observam que a falta de um acordo com os subscritores poderia aumentar a chance de a oferta não ter êxito. Mas ressaltam que a Oi ainda pode assinar o acordo conforme o andamento da operação. O J.P. não está entre os bancos da oferta. 
A Portugal Telecom destacou à SEC a discussão na CVM sobre se os controladores de Oi votarão na assembleia que vai aprovar a avaliação dos ativos da Portugal Telecom. Para o J.P., diante do laudo independente apresentado, os controladores da Oi poderão votar.  (Ana Paula Ragazzi - Valor Online)

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