sábado, junho 27

PASTA DE NOTICIAS

quinta-feira, 25 de junho de 2015
14h10 - NUVEM  O cloud é uma oportunidade e não vai roubar o nosso mercado, diz diretor da Kingston
17h18 - TV POR ASSINATURA  Ministro Fux considera constitucional a Lei do SeAC; julgamento será retomado em agosto
19h09 - ANÁLISE  Julgamento da Lei do SeAC abre janelas para aplicação da Constituição a outros meios
15h57 - CONCESSÕES  Zerbone defende acabar com distinção entre serviço público e privado
14h54 - SWITCH-OFF  Cotação dos receptores de TV digital para o Bolsa Família começa esta semana
19h24 - TRIBUTAÇÃO  Planejamento promete análise detalhada do setor antes de aumentar o Fistel
13h52 - TABLETS  Vendas de tablets caíram 21% no primeiro tri no Brasil
13h19 - LEGISLATIVO  Reajuste na desoneração da folha para call center, rádio e TV será menor
13h09 - SERVIÇOS DE SATÉLITE  OneWeb anuncia US$ 500 milhões em investimento e parceria com a Hughes
15h23 - INTERNET DAS COISAS  Solução de IoT da Gemalto monitora condições oceânicas na costa brasileira
16h28 - INTERNACIONAL  FCC planeja leilão para pequenas operadoras
17h53 - CARROS CONECTADOS  Carro autônomo do Google começa a ser testado nas ruas da Califórnia


quarta-feira, 24 de junho de 2015

19h00 - INTERNET MÓVEL  STJ suspende liminares contra o bloqueio da Internet móvel ao final da franquia
13h16 - BRASIL VOD 2015  Ancine é provocada a participar das discussões sobre neutralidade de rede
09h05 - AUDIOVISUAL  Mercado de VOD cobra da Ancine maior segurança jurídica

quinta-feira, junho 25

ANATEL E OPERADORAS FINGEM E FERRO NOS CLIENTES

"Anatel finge que multa e as empresas fingem que pagam", diz conselheiro

Redação Bonde com Agência Câmara - 23/06/2015 -- 13:54

O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Marcelo Bechara reconheceu que a qualidade da telefonia no Nordeste ainda deixa a desejar e que "de fato a Anatel finge que multa e as empresas fingem que pagam". Segundo ele, não há ilegalidade nisso, mas as empresas recorrem das multas na Justiça e os pagamentos não vêm ocorrendo.

"Multar não está resolvendo", admitiu, em resposta ao deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), que reclamou da qualidade da telefonia no Nordeste e questionou se as multas aplicadas pela Anatal são efetivamente pagas. Eles participaram de reunião da Subcomissão Especial dos Serviços de Telefonia Móvel e TV por Assinatura na Câmara dos Deputados.

Conforme o conselheiro, a agência agora está optando por fazer Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com as empresas, conferindo desconto de até 70% nas multas para empresas que resolvem o problema e não recorrem na Justiça. "Os primeiros TACs serão assinados até novembro", informou. "A ideia é estimular as empresas a resolver os problemas o quanto antes", completou.

quarta-feira, junho 24

APLICATIVOS X HORA EXTRA

WhatsApp fora da jornada de trabalho pode gerar hora extra

Jéssica Nascimento
Do UOL, em Brasília
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  • Divulgação
    Usar aplicativo fora do horário de trabalho pode ser considerado hora extra
    Usar aplicativo fora do horário de trabalho pode ser considerado hora extra
E-mails, grupos da empresa e mensagens do chefe no WhatsApp. Se você passa parte do tempo que está fora da jornada de trabalho respondendo problemas que aparecem de repente, talvez essas chamadas possam ser caracterizadas como hora extra. O que garante este benefício é o 6° artigo da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
A psicóloga Thialy Beltran, 26, trabalha 42 horas semanais. Ao chegar em casa, sua maior vontade é descansar ou ver um filme, mas as inúmeras ligações e mensagens apitando no WhatsApp perturbam o repouso da jovem. "Sempre querem tirar dúvidas sobre algum paciente, relatar que o convênio deu problema ou até mesmo marcar reuniões."
Arquivo Pessoal
Psicóloga Thialy Beltran, 26, é contatada com frequência via WhatsApp por causa de seu trabalho
Ela conta que é obrigada a responder as mensagens no aplicativo devido ao sistema de visualização. "Eu nunca desligo. Tenho 54 pacientes e sempre dependem da minha resposta para tocar o atendimento. Já aconteceu três vezes de eu estar viajando e deixar o lazer de lado para trabalhar pelo WhatsApp", lamenta.
Segundo Denise Rodrigues Pinheiro, especialista em direito do trabalho, o funcionário pode receber hora extra em qualquer situação que lhe seja exigido o desempenho da atividade laboral fora da jornada normal de serviço.
"A princípio, o trabalhador pode se negar a responder a mensagem quando lhe for exigida a realização de atividade fora do horário normal de trabalho. Em razão disso, o recomendável é que a comunicação via WhatsApp seja acordada o mais breve possível entre funcionário e empregador para que não haja prejuízo para nenhuma das partes."
Rayanna Alves, 25, é consultora de vendas. Ela trabalha das 8h às 17h e sempre utiliza o horário de almoço para responder mensagens do WhatsApp. "Tenho que estar online para responder as dúvidas dos clientes. O meu salário depende disso", afirmou.
Segundo Rayanna, a jornada virtual já atrapalhou passeios e momentos familiares. "Recebo mensagens até nos feriados. Não sabia que poderia receber hora extra e achei muito interessante. Vou atrás dos meus direitos", afirma.

Trabalho fora da jornada: o que devo fazer?

A advogada Denise Rodrigues Pinheiro explica que cada hora extraordinária deve ser calculada com acréscimo de 50% sobre a hora normal de trabalho. Já em caso de sobreaviso, o cálculo deve ser de 30% da hora normal de trabalho.
Arquivo Pessoal
Rayanna Alves, 25, usa o horário de almoço para responder clientes via WhatsApp
"O trabalhador pode conversar com seu patrão para alertar sobre a realização da jornada extraordinária desempenhada via WhatsApp e até mesmo realizar um acordo sobre como esse trabalho pode ser desempenhado para evitar prejuízo entre ambas as partes."
O publicitário Marcos Lopes, 48, passava horas trabalhando à noite no WhatsApp. Devido à jornada extra, ele soma vários problemas de saúde. "Desenvolvi um quadro de estresse muito grande e também uma tendinite. Diariamente estava em casa e recebia ordens que deviam ser acatadas na hora."
Ele então decidiu conversar com o chefe e ambos fizeram um acordo de sobreaviso. "Caso a relação entre trabalhador e patrão não favoreça o acordo amigável, o funcionário pode procurar a Justiça do Trabalho para cobrar as horas extras trabalhadas", informa a especialista em direito trabalhista.

sexta-feira, junho 19

A OI NÃO PODE DOAR AOS POLITICOS ENTAO USAM A TELEMONT E ARM SUAS TERCEIRIZADAS

Você está aqui: Página Inicial Política A rica campanha de Eduardo Cunha
Política

  A OI NÃO PODE DOAR AOS POLÍTICOS, ENTÃO USAM A TELEMONT E ARM , SUA TERCEIRIZADA PARA FAZER DOAÇÕES VOLUMOSAS PARA O CUNHA E OUTROS, OU SEJA NOS PAGAM SALÁRIOS SUPER BAIXOS  NUMA TERCEIRIZAÇÃO ESCRAVIZADORA, EM BENEFICIO DE ENGANADORES.  E OS POBRES SINDICALISTAS QUE LUTAM, CONTRA ESTAS TERCEIRAS, PELA QUALIDADE DE VIDA DOS TRABALHADORES QUE MUITAS VEZES SE NEGAM ATE EM SER SOCIOS. TAI VEJAM REALMENTE O TAMANHO DOS GOLIAS QUE ; OS SINDICATOS E TRABALHADORES CORAJOSOS  ENFRENTAM PARA TER REAJUSTES MISERÁVEIS. SOMOS TRABALHADORES COMO AQUELAS MULHERES DE ANTIGAMENTE QUE NÃO TENDO O QUE POR NA MESA PARA OS FILHOS CHORAVAM SANGUE, POIS OS MARIDOS  GASTAVAM O DINHEIRO DESVIADO, TODO NA ZONA, COM DUAS PROSTITUAS FAMOSAS AS SENHORAS ''ARM E SUA AMIGA TELEMONT'' QUE NO CONTINUÍSMO GASTAM O QUE DEVERIA SER NOSSO GANHO DO PÃO DE CADA DIA,  COM SEUS AMANTES DEPUTADOS E SENADORES....ASS. Rms.brasilia@gmail.com   

                                                                                                                                                                                      Congresso

A rica campanha de Eduardo Cunha

por André Barrocal — publicado 15/11/2014 06h37
Líder do PMDB e candidato a presidente da Câmara gastou 6,4 milhões de reais para reeleger-se. Empresas de setores defendidos por ele estão entre principais financiadores
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Corre nos corredores da Câmara dos Deputados a lenda de que o líder do PMDB, Eduardo Cunha, do Rio, prestou ajuda financeira a algumas dezenas de colegas na recente eleição. A montagem de uma bancada própria seria um dos motores da ambição dele de assumir a Presidência da Casa no início da próxima legislatura, em fevereiro. A lenda pode ser só fofoca de rivais do peemedebista. Mas uma coisa é certa. Cunha tem uma incrível capacidade de arrecadar fundos em eleições.
O deputado conquistou o quarto mandato seguido com uma das mais caras campanhas do País. Declarou ao Tribunal Superior Eleitoral ter gasto 6,4 milhões de reais, cerca de 50% a mais do que na disputa de 2010. As despesas foram custeadas quase na íntegra com o dinheiro de empresas. Cunha declarou ao TSE ter arrecadado 6,8 milhões de reais.
A maior doação ao candidato, no valor de um milhão de reais, partiu da Rima Industrial, um conglomerado atuante em vários setores, como o mineral. Por meio da controlada Mineração Corumbaense Reunida, a Vale, líder do ramo, repassou outros 700 mil reais.
Da indústria de bebidas, Cunha obteve 1,25 milhão de reais: um milhão da CRBS, controlada da Ambev a dividir com a Rima o posto de maior doadora, e 250 mil da Recofarma, fabricante da Coca-Cola. Em bancos, ele arranjou 1,35 milhão de reais: 500 mil do Bradesco, 500 mil do BTG Pactual, 300 mil do Santander e 50 mil do Safra.
A Telemont, do setor de telecomunicações, deu 900 mil reais ao peemedebista. A Líder Táxi Aéreo, 700 mil. A rede de shoppings Iguatemi, 500 mil. A Rio de Janeiro Refrescos, 300 mil. O restante da conta foi pago com recursos do comitê financeiro do PMDB fluminense.
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A performance de Cunha no mandato prestes a terminar chama a atenção para algumas doações. O peemedebista foi o principal inimigo do governo na longa tramitação do Marco Civil da Internet. A lei foi aprovada com dispositivos contrários aos interesses do setor de telecomunicações, como a proibição à cobrança pelas operadoras de telefonia de um pedágio para facilitar ou dificultar o acesso a certos conteúdos web. A Telemont é operadora de sistemas de internet banda larga.
Na condição de líder do PMDB, Cunha escalou o relator da proposta de um novo Código da Mineração, enviada pelo governo ao Congresso com o objetivo de cobrar mais impostos do setor e condicionar a exploração do solo brasileiro a licitações prévias. Não é uma lei dos sonhos da Vale e da Rima. O texto está parado há mais de um ano na Câmara, graças ao relator indicado por Cunha, Leonardo Quintão, do PMDB de Minas, ele mesmo financiado por diversas mineradores na eleição.
Cunha, na definição de um colega da bancada peemedebista, age como lobista do setor privado na Câmara. Talvez seja esta a explicação para o sucesso dele na hora de arrecadar fundos de campanha e para ser é um ardoroso defensor das doações eleitorais feitas por empresas, uma autorização que a reforma política pregada por Dilma Rousseff pretende extinguir.

TODO DINHEIRO ROUBADO DO NOSSO SOFRIDO GANHO COMO TERCEIRIZADOS PRECARIZADOS...VAI...

Empresa de Telecomunicações faz doação a campanha de candidato

O que você achou? 
Deputado explicou que é normal o partido receber doações, mas elas não são direcionadas necessariamente a ele.

Um dos principais protagonistas dentro do Congresso no debate do Marco Civil da Internet, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), recebeu uma única doação na etapa inicial das eleições, originária justamente do setor de telecomunicações. A empresa Telemont, cuja principal atividade econômica é a construção de estações e redes de telecomunicações, contribuiu para a campanha do peemedebista com R$ 900 mil, segundo a primeira prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tornada pública nesta quarta-feira (06). O repasse foi feito via diretório estadual do PMDB.

Durante as discussões em torno do Marco Civil da Internet, considerado "a Constituição da rede", Eduardo Cunha foi defensor dos interesses das teles, que, dentre outros pontos, não aceitavam o modelo de neutralidade da rede proposto pelo relatório do petista Alessandro Molon (RJ).

A neutralidade é o princípio segundo o qual os provedores de internet não podem oferecer preços diferenciados de acordo com o tipo de serviço acessado, como e-mails ou vídeos. Ao final, a redação convertida em lei garantiu que as companhias poderiam ter cobranças diferenciadas para a velocidade do serviço e pelo volume de dados utilizado. Com sede em Minas Gerais, a Telemont tem entre seus clientes as principais empresas de telefonia e de serviços de internet que atuam no Brasil, dentre elas estão a ClaroOiTelefonica/VivoTIMEmbratel GVT.


Procurado, o deputado disse que, como recebeu a quantia pelo PMDB fluminense, "nem conhece a empresa". "Foi uma doação partidária", afirmou. "Não vejo nada de mais". Ele destacou ainda que a doação não é das operadoras e sim de uma empresa que apenas presta serviços de montagem para elas. A Telemont não se manifestou.

Com informações de Diário de Pernambuco.

terça-feira, junho 16

Anatel | Tópicos | EXAME.com exame.abril.com.br/topicos/anatel 27 de mai de 2015 - Confira últimas notícias, opiniões, resenhas, fotos e vídeos sobre Anatel em EXAME.com.


  1. Anatel | Tópicos | EXAME.com

    exame.abril.com.br/topicos/anatel

    27 de mai de 2015 - Confira últimas notícias, opiniões, resenhas, fotos e vídeos sobreAnatel em EXAME.com.

A NOVELA DO FGTS...

Correção do saldo FGTS
STF e STJ ainda vão decidir sobre índice de correção do FGTS
Tema é objeto de milhares de ações no país.
sexta-feira, 24 de abril de 2015, fonte: Migalhas.

Nos últimos dias viralizou na internet um post publicado no Facebook reproduzindo vídeo de uma afiliada da Rede Globo no Nordeste sob o título “Quem trabalhou de carteira assinada entre 1999 e 2013 pode pedir revisão de saldo de FGTS”.
A reportagem, de janeiro de 2014, embora bem intencionada, traz informações equivocadas aos cidadãos. Um dos apresentadores afirma que “a Justiça concedeu a revisão do saldo de FGTS dos 14 anos de contribuição”; com a deixa, surge o repórter dizendo que “muita gente tem direito” à revisão, eis que “de acordo com os ministros do Supremo, esse valor aplicado, que é a Taxa Referencial, estaria incorreto”.
Trata-se, porém, de decisão de juiz de 1ª instância. O STF ainda não proferiu decisão acerca do índice que deveria corrigir o saldo do Fundo.
Em verdade, há um processo sob o rito de repetitivo no STJ, de relatoria do ministro Benedito Gonçalves, que será julgado pela 1ª seção da Corte (REsp 1.381.683).
Na ação, um sindicato argumenta que a TR é parâmetro de remuneração da poupança e não de atualização desses depósitos. Por isso, a CEF estaria equivocada ao usar essa taxa para o FGTS. A ação destaca que a TR chegou a valer 0% em períodos como setembro a novembro de 2009 e janeiro, fevereiro e abril de 2010. Como a inflação nesses meses foi superior a 0%, teria havido efetiva perda de poder aquisitivo nos depósitos de FGTS, violando o inciso III do artigo 7º da CF. O sindicato aponta que a defasagem alcançaria uma diferença de 4.588% desde 1980. A pretensão foi afastada em primeira e segunda instância no caso que chegou ao STJ.
Benedito suspendeu em fevereiro do ano passado o trâmite de todas as ações relativas ao tema. A CEF, que pediu a suspensão, estima serem mais de 50 mil ações sobre o tema em trâmite no Brasil. Dessas, quase 23 mil já tiveram sentença, sendo 22.697 favoráveis à CEF e 57 desfavoráveis.
No STF, o tema está sub judice na ADIn 5.090, em que o ministro Luís Roberto Barroso é o relator.
A ação foi ajuizada pelo PSOL em fevereiro de 2014, sustentando que ao ser criada no início da década de 1990, a TR aproximava-se do índice inflacionário, mas, a partir de 1999, com a edição da resolução CMN 2.604/99, passou a sofrer uma defasagem, a ponto de em 2013 ter sido fixada em 0,1910%, enquanto o INPC e o IPCA-E foram, respectivamente, de 5,56% e 5,84%. Assim, de acordo com os cálculos apresentados na inicial, a TR teria acumulado perdas de 48,3% no período indicado, o que seria inconstitucional.
Ao lado das perdas dos correntistas teria havido, ainda, enriquecimento ilícito por parte da CEF, a quem teriam sido revertidas as diferenças entre o rendimento do Fundo e a correção creditada aos titulares das contas vinculadas. Argumenta o autor, por fim, que os projetos governamentais financiados com recursos do FGTS seriam remunerados com taxas de juros superiores à aplicável ao Fundo.
Em despacho monocrático, o ministro Barroso reconheceu a importância da discussão “para milhões de trabalhadores celetistas brasileiros, cujos depósitos nas contas do FGTS vêm sendo remunerados na forma da legislação impugnada”, anotando que “há notícia de mais de 50.000 (cinquenta mil) processos judiciais sobre a matéria – fato que, inclusive, motivou decisão [em fevereiro último] do Ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, suspendendo a sua tramitação”.
Reconheceu, ainda, que “impressiona o tamanho do prejuízo alegado pelo requerente, que superaria anualmente as dezenas de bilhões de reais, em desfavor dos trabalhadores”.
Tanto no STJ quanto no STF os respectivos processos estão conclusos aos relatores.

OI FICARÁ SEM ACORDO DE ACIONISTAS PARA FORTALECER PRESENÇA NO BRASIL

OI FICARÁ SEM ACORDO DE ACIONISTAS PARA FORTALECER PRESENÇA NO BRASIL
A aprovação, nesta segunda-feira, 20, da venda da PT pela União Europeia, é mais um degrau ultrapassado pela Oi na construção de seu novo caminho. Até outubro, acreditam seus principais executivos, a operadora brasileira terá concretizado a intenção de pulverizar seu capital e transformar o conselho de acionistas em um fórum que delibera por maioria, e não mais por acordo de acionistas, que “amarrava” o voto dos controladores. Com a conclusão da venda de seu principal ativo fora do país, a Oi tira o foco do financeiro e volta-se para o posicionamento estratégico e melhoria operacional.  
Com a aprovação da agência reguladora da União Europeia, nesta semana, da venda da PT, a Oi contará com um incremento de 7,4 bilhões de euros em seu caixa. Esses bilhões, tem certeza seus principais executivos, não resolvem o problema da enorme dívida da operadora, mas restabelecem a liquidez, necessária para a empresa se fortalecer. “Com este dinheiro, a Oi comprou seu futuro”, afirma executivo da empresa brasileira.
Com a venda de seu principal ativo fora do país,  a Oi tira o foco sobre o problema financeiro e passa a direcionar a maior parte de sua energia para o posicionamento estratégico e a melhoria operacional. Além de ter diminuído a pressão financeira, a gestão de Bayard Gontijo  conseguiu autorização dos acionistas para aumentar o endividamento acima de 4 vezes o Ebitda, até março de 2016, tirando mais esta enorme peso sobre a companhia. A autorização se fazia necessária, porque, caso contrário, a Oi teria que desembolsar altas quantias para os acionistas,  pois a venda da operadora portuguesa trouxe também a dívida da holding PT SGPS,  o que ultrapassaria o teto previsto em contrato.
Para uma empresa do tamanho do Brasil, no entanto, nem tudo que é planejado consegue ser executado e as dificuldades precisam ser  enfrentadas com a mesma urgência com que elas aparecem. A intenção da Oi de migrar para o Novo Mercado – onde as regras são mais transparentes e todos os acionistas, minoritários ou não, têm peso igual nas decisões – não pôde se concretizar justamente por causa do calote da RioForte de quase um bilhão de euros junto à holding PT SGPS. A xerife do mercado norte-americano, a SEC, não aprovou as contas do sócio português, impedindo a apresentação do balanço, imprescindível para esta migração.
A Oi elaborou, como resposta, uma nova modelagem de comando – que se consolida com a proposta do novo conselho de administração, com maior participação de diferentes stakeholders –,de pulverização do controle, no qual todos os acionistas preferencialistas poderão mudar  suas ações para ordinárias, o que lhes irá conferir o direito a voto e o tag along. Para isto, porém, 66% dos acionistas deverão migrar.
Esta nova operação deverá contar com uma nova aprovação prévia da Anatel, visto que na operação passada, que já tinha sido aprovada pela agência, a Oi seria incorporada à TmarPart. Agora, é a TmarPart que se diluirá na Oi.
Para os executivos da empresa, o mais importante  deste movimento é que esta pulverização de controle será consagrada com o fim do acordo de acionistas. E as decisões do conselho serão tomadas por maioria de votos. A nova composição do conselho de administração, a ser aprovada pela assembleia geral confirma esta disposição, apontam os executivos. Os conhecidos sócios privados – Andrade Gutierrez e La Fonte – deixam de ter uma representação direta. Ingressam dois executivos escolhidos pelo mercado. A PT SGPS terá quatro indicados, mas observam dirigentes da Oi, lá esta empresa também é controlada por acionistas pulverizados.
Ao construir  este novo caminho – que deverá estar concluído até outubro deste ano – a Oi pretende trazer uma revigorada mensagem para o mercado, e consolidar o que seus executivos entendem ser a mais importante vocação da empresa: ser a única com presença nacional. “A Oi faz o que ninguém quer. Ela atende a baixa renda, está em todo o território brasileiro e presta serviço sem retorno algum”, observa a fonte, para salientar que somente quem não conhece o setor  poderia imaginar o mercado de telecomunicações sem a presença da Oi.
A rede da Oi, para seus executivos, não pode ser desprezada por nenhum stakeholder.  “E por isto, é preciso que exista um ambiente regulatório de razoabilidade, que trace um caminho viável para a companhia”, completa a fonte.
Regulação
A  empresa tem uma agenda conhecida de medidas regulatórias que precisam ser enfrentadas,  mas estuda propostas alternativas para a sua solução. Para a concessionária,  a modernização do arcabouço regulatório passa necessariamente pela solução da questão do patrimônio imobilizado. Hoje, a Oi tem perto de sete mil imóveis em todo o país.
A  empresa sabe que ainda será longo o processo até que o Estado tenha uma posição sobre como lidar com a questão dos bens reversíveis, e por isto começa a estudar algumas alternativas, entre elas,  a venda do direito de uso, e não do patrimônio. “ Qualquer solução terá que passar pela Anatel, e ela poderia nos obrigar a investir todos os recursos da monetização desses imóveis na rede de telecom”, assinala o executivo, para frisar que a Oi não tem nenhuma intenção de gerar dividendos ao querer resolver a questão da reversibilidade dos bens.
A Oi entende também que as obrigações regulatórias devem estar casadas com a correta alocação de recursos. “A empresa precisa estar forte para trazer os resultados para a sociedade”, assinala a fonte.  A conexão de mais escolas públicas, por exemplo (hoje as empresas conectam as escolas urbanas com até 2 Mbps), no entender da fonte, deve estar vinculada a contrapartidas financeiras públicas e para isto, os fundos deveriam ser usados.
Os dirigentes entendem também que a empresa é a melhor preparada para participar da segunda etapa do PNBL – Plano Nacional de Banda Larga – que deverá ser anunciado pelo Ministério das Comunicações até o final de maio. “A Oi atende ao Brasil inteiro. E nós queremos nos apropriar integralmente desta presença nacional”, assinala o executivo.
Na esfera operacional, os resultados deverão melhorar trimestre a trimestre, acreditam. Desde outubro do ano passado, a Oi recompôs preços, cortou custos com pessoal (começou com o corte dos altos escalões e chegou aos níveis intermediários este mês), renegociou com fornecedores e mudou os planos de serviços.
Atualmente, conforme a empresa, 50% dos clientes de banda larga  têm até 5 Mbps de velocidade, e 30% mais de 10 Mbps.  Pouco frente a oferta da concorrência, mas “é um acesso importante para a primeira experiência e para o tamanho da rede da empresa”, assinala a fonte.
A Oi oferece o maior número de canais em HD no plano básico e começa a mirar para planos de maior valor agregado. Busca ainda aumentar a rentabilidade no pré-pago, com planos controles. E conta com a queda da VU-M para se recolocar no mercado de celular, com ambições  de mudar de patamar de  market share.
Consolidação
A consolidação, inevitável,  na opinião dos dirigentes da Oi,  está, no momento, em segundo plano. Para os executivos, a fusão das empresas é uma necessidade do setor de telecomunicações, e a Oi é a melhor posicionada em qualquer dos movimentos que venham a ocorrer. Seja com a pareceria de um novo sócio, como, por exemplo, a AT&T, seja em uma fusão Oi  e Telecom Italia/TIM. “A Oi é a única que tem dois caminhos a escolher”, conclui a fonte.