Publicado em
Quarta, 17 Abril 2013 15:52 Telesíntese
Escrito por
Miriam Aquino
A receita operacional bruta (que indica o total da produção do segmento)
do setor de telecomunicações bateu recorde no ano passado, alcançando o maior
valor de sua história, aponta o estudo da Telebrasil, entidade que representa
as empresas do setor. As empresas (indústria e operadoras de
telecomunicações) faturaram no ano passado R$ 214,7 bilhões ou 4,9% do PIB. O
serviço de TV por assinatura foi
aquele que mais cresceu, 23,1%, somando receitas de R$ 20,3 bilhões; seguido
pelo de banda larga fixa, que cresceu 11,7% e faturou R$ 25,1 bilhões. Dois
serviços apresentaram queda: o de telefonia fixa, cuja receita caiu 6,7%, para
R$ 48,6 bilhões; e o de trunking, que caiu 2,2%, para R4 8,2 bilhões. A
telefonia móvel continua a ser o serviço de maior faturamento, com R$ 89,7
bilhões, crescimento de 9,1% em relação a 2011. A indústria também cresceu 14%
e faturou R$ 22,8 bilhões.
Os investimentos, como já
havia sido divulgado pela entidade, também foram os mais altos desde a
privatização, somando R$ 25,3 bilhões, o que representou 3,2% da Formação Bruta
do Capital Fixo e 0,57% do PIB do período. Apesar de tão grandes números, as
operadoras que têm ações na bola de valores continuam a sofrer perdas
significativas. Conforme o levantamento, as empresas de telecomunicações
fecharam com 2012 com valor de mercado de R$ 147,6 bilhões, contra R$ 161,5
bilhões de 2011 (queda de 8,6%).
A Telefônica (que inclui a Vivo) e TIM
foram as que apresentaram quedas em seu valor de mercado. Os papeis da
espanhola fecharam 2011 com o valor de R$ 56,85 bilhões e fecharam o ano
passado valendo R$ 53,11 bilhões. Já o valor da TIM caiu de R$ 22,33 bilhões
para R$ 19,824 bilhões comparado um ano e outro. A Telemar/Oi, embora tenha
apresentado desempenho melhor de seus papeis no ano passado (fechou 2012
valendo R$ 15,45 bilhões) saiu de um patamar muito baixo em 2011, quando valia
apenas R$ 9,1 bilhões. Embratel e NET também apresentam expressivo
crescimento. A carrier fechou o ano com R$ 13,31 bilhões de valor de mercado
(contra R$ 9,84 bilhões de 2011) e a NET, R$ 9,44 bilhões, contra R$ 5,820
bilhões.
Celulares
Foram vendidos no país 64,9 milhões de aparelhos celulares no ano
passado, e produzidos 49 milhões. Queda significativa. Em 2011 foram
comercializados no mercado interno 73,7 milhões e fabricados 62 milhões.
Publicado em Terça, 16 Abril 2013
20:14 Telesíntese
Com esta decisão, todo o lucro líquido do grupo em 2012 no Brasil foi
repassado para os acionistas.
Assembleia ordinária realizada hoje (16/04) pela Telefônica- Vivo
decidiu distribuir sob a forma de dividendos para seus acionistas R$
1,498 bilhão do resultado das empresas do ano passado sobre os quais não havia
uma decisão anterior. Com esta deliberação, praticamente todo o lucro líquido
das operadoras do grupo espanhol no Brasil - de R$ 4,453 bilhões - serão
distribuídos para os seus acionistas. Este dinheiro deverá ser repassado até 21
de dezembro, em data a ser decidida posteriormente, conforme comunicado enviado
à CVM.
Além do montante de R$ 1,057 bilhão do lucro ter sido distribuído
obrigatoriamente, conforme determina a legislação (25% do lucro deve virar
dividendo) a empresa já tinha decidido em janeiro deste ano que iria fazer uma
nova distribuição de dividendos intermediários de R$ 1,650 bilhão, o que
foi feito em 18 de fevereiro de 2013.
A assembleia deliberou também a remuneração dos administradores e
membros do conselho fiscal no valor global de R$ 29,8 milhões para o ano.
Notícias
Projeto de Lei permite terceirização das
atividades-fins das empresas
Na última
quarta-feira, dia 8 de junho, foi aprovada pela Comissão de Trabalho, de
Administração e Serviço Público (CTASP), por 17 votos a 7, o Projeto de Lei
4330/04, do deputado Sandro Mabel (PR-GO), que regulamenta a terceirização nos
serviços público e privado.
O Projeto de Lei, que há sete anos estava parado na Câmara, tramita em procedimento pelo qual não será necessária a sua votação pelo Plenário, e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
De acordo com o Projeto de Lei, a empresa contratante é responsável subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços. Outra novidade é que o objeto do contrato entre a contratante e a empresa prestadora de serviços poderá versar sobre atividade econômica principal da empresa contratante.
Se esse projeto for aprovado e virar lei, será derrubada a norma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que veda a contratação de terceirizados para as atividades-fins da empresa.
Por fim, outro ponto importante, é que de acordo com o parágrafo segundo, artigo 17 do projeto, as empresas contratantes e contratadas seriam anistiadas das penalidades, baseadas em leis anteriores, incompatíveis com o que está disposto no presente projeto.
Para ler o Projeto de Lei 4330/04 na íntegra, clique aqui.
O Projeto de Lei, que há sete anos estava parado na Câmara, tramita em procedimento pelo qual não será necessária a sua votação pelo Plenário, e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
De acordo com o Projeto de Lei, a empresa contratante é responsável subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços. Outra novidade é que o objeto do contrato entre a contratante e a empresa prestadora de serviços poderá versar sobre atividade econômica principal da empresa contratante.
Se esse projeto for aprovado e virar lei, será derrubada a norma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que veda a contratação de terceirizados para as atividades-fins da empresa.
Por fim, outro ponto importante, é que de acordo com o parágrafo segundo, artigo 17 do projeto, as empresas contratantes e contratadas seriam anistiadas das penalidades, baseadas em leis anteriores, incompatíveis com o que está disposto no presente projeto.
Para ler o Projeto de Lei 4330/04 na íntegra, clique aqui.